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ABDOMINOPLASTIA - DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL

                Consiste não apenas na retirada de pele flácida do abdome, mas também,na maioria dos casos, no tratamento da musculatura flácida subjacente. A abordagem da musculatura reduz a altura do estömago (epigástrica), e diminui a projeção antero-posterior do abdome. A plicatura dos músculos reto abdominais reforça também a parede abdominal e melhora a parte funcional do organismo. Permite a confecção de uma cintura mais fina, e a correção de diastase muscular advinda com o ganho de peso ou gravidez. A lipoaspiração da cintura (flancos), também é uma ótima associação à retirada de pele e ao tratamento da musculatura abdominal.

                Se a paciente apresentar-se acima do peso ideal, poderá ser recomendado o emagrecimento prévio, pois isto permitirá uma maior retirada de pele flácida da região, e assim melhor resultado cirúrgico. Entretanto se a paciente considerar-se bem (no peso em que se encontra), e não quiser ou conseguir emagrecer, será informada dos benefícios proporcionais da cirurgia nesta situação.

                A cicatriz irá depender da quantidade de pele a ser retirada. Se a quantidade for mínima, a cicatriz será mínima, semelhante à de uma cesárea. Entretanto se houver grande sobra de pele lateralmente, a cicatriz será proporcional para englobar toda a pele flácida a ser retirada.

                Normalmente a cicatriz é horizontal, e cuidadosamente escondida no local de implantação dos pelos pubianos, isto é, dentro do biquíni.

                A cicatriz umbilical será mantida no local topográfico correspondente. Será menor e mais delicada que a anterior.

                No pós-operatório a paciente deverá andar curvada (com o tórax levemente abaixado) por uma semana. O uso de malha elástica é recomendado durante trinta dias. Sessões de drenagem linfática irão acelerar a redução do edema (inchaço). A ocorrëncia de redução de sensibilidade na pele do abdome é comum nos primeiros meses, e tende a desaparecer com o tempo. Há de se lembrar que o "excesso de gordura" em outras regiões vizinhas do abdome ainda existirão, e que a cirurgia não objetiva a redução do peso corporal. A meta é a correção da sobra de pele.

 

INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS SOBRE DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL – PLÁSTICA ABDOMINAL
(Aprovado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)

                O conhecimento e o entendimento das informações abaixo enumeradas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Desfrute das informações e recorra a elas sempre que necessário.  Utilize-as como um “MANUAL DE CABECEIRA” caso você venha a se operar. Servem para recordar-lhe sobre as instruções fornecidas durante a primeira consulta. Estão disponíveis também no site: www.silmargrey.com.br ou através do telefone de contato informado pelo cirurgião.

                As condutas propostas abaixo são cientificamente aceitas. Por serem estabelecidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito ao ser humano, auxiliam na prevenção de resultados insatisfatórios, ou auxiliam para minimizar resultados não desejados e inevitáveis.

                Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico, portanto não há garantias de resultados. A qualidade da cicatrização está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais. Existem ainda outros elementos individuais imprevisíveis que poderão influenciar negativamente no resultado final da cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir e evitá-los.

                Como resultado da cirurgia existirá(ão) uma(ou mais) cicatriz(es) que será(ão) permanente(s). Todos os esforços são feitos para torná-la(s) menos evidente(s). Uma técnica apurada e cientificamente aceita pode colaborar no sentido de minimizar diversas situações desagradáveis. A colaboração plena do(a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião no pós-operatório, reveste-se de grande importância na obtenção de melhores resultados.

                As cicatrizes são conseqüências da cirurgia, portanto pondere bastante quanto à conveniência de conviver com as mesmas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outros defeitos anteriormente existentes na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos cientificamente aceitos, deve ser investigado se o organismo do(a) paciente apresentou reações anormal.

                Existem três períodos que caracterizam o processo de cicatrização normal. A duração de cada período, até que se atinja a maturação completa da cicatriz, pode variar de um paciente para outro. Vai depender de múltiplos fatores individuais tais como: genética, região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios etc.

                1) Período Imediato: É aquele que antecede o 30º dia após a cirurgia. A cicatriz apresenta-se com aspecto uniforme, fina e com crostas. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo. Os pontos geralmente são retirados neste período. Há também inchaço, e pode haver mancha roxa na região operada.

                2) Período Mediato: Vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês. Neste período ocorre espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor, que ficará avermelhada. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial, pois também apresenta coceira ou prurido, além de aspecto inflamado (mas sem infecção). Como não se pode apressar o processo natural da cicatrização recomendamos aos(às) pacientes que aguardem com paciëncia, pois o período tardio se encarrega de diminuir tais sintomas. (Apenas na cicatrização anormal podem ocorrer quelóides, cicatrizes hipertróficas ou ainda alargadas).

                3) Período Tardio: Inicia-se após o 12º mês. É aquele em que a cicatriz já se apresenta mais clara, mais plana, sem sinais de inflamação ou coceira. Apesar da maioria dos(as) pacientes apresentarem cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia deve ser feita após este período tardio.

                É importante o esclarecimento sobre os seguintes pontos:

                Pode ocorrer inchaço na área operada. Eventualmente ele permanece por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, pode ser permanente.

                Pode ocorrer alteração da cor da pele, aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas. Esta alteração pode permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente de forma permanente. Idem sobre a cor das cicatrizes, que podem ficar mais clara ou mais escura que a pele normal adjacente, devido características orgânicas ou genéticas, como a presença aumentada de melanócitos.

                A ação solar ou a iluminação fluorescente pode ser prejudicial no período pós-operatório, pois aumenta o inchaço, escurece a cicatriz e causa mancha na pele.

                Podem surgir coleções de líquidos, como sangue ou outras secreções, acumulados nas áreas operadas. Se ocorrerem, o tratamento pode ser através de drenagens, punções com agulhas, ou curativos compressivos.  Raramente são necessárias revisões cirúrgicas. Se forem necessárias revisões, estas podem ser em uma ou mais ocasiões.

                Podem surgir áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica por redução da circulação sanguínea. Isto pode acarretar alterações com riscos de ulcerações e até necrose da pele.  A abordagem pode ser através de curativos.  Raramente é necessária uma nova cirurgia. Se o retoque for inevitável, o objetivo é um resultado mais próximo possível da normalidade.

                Podem surgir áreas de perda de sensibilidade nas regiões operadas. Tais alterações ocorrem por um período de tempo indeterminado, geralmente transitório. Apesar de rara, está alteração pode ser permanente.

                Podem ocorrer alargamentos da cicatriz cirúrgica após a retirada dos pontos, em toda a extensão do corte, ou em partes do mesmo, de forma assimétrica. Esta ocorrência depende da firmeza prévia da pele do(a) paciente, que muitas vezes é fraca, e cujas estrias preexistentes já sinalizam esta possibilidade. Alargamentos podem ocorrer também devido inobservância dos cuidados pós-operatórios e por movimentação precoce ou forçada.

                Pode ocorrer dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade. A duração pode ser indeterminada.

                Ocasionalmente, pode ocorrer transtorno do comportamento afetivo. Este pode manifestar-se como ansiedade, depressão ou outro estado psicológico mais complexo.

                É certo que o tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.

                É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitam de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.

                Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, fica claro que os custos de materiais, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião, e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.


AS PERGUNTAS MAIS COMUNS QUANTO A ESTA CIRURGIA SÃO:

                01) QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLÁSTICA ABDOMINAL?

                A Plástica Abdominal é uma operação que retira a pele redundante e determinada quantidade de gordura, assim pode ocorrer redução do peso corporal. O resultado varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente, e a quantidade de pele que é retirada. O resultado estético é definido pelas proporções que o abdome passa a apresentar com o restante do tronco e membros, e não pela quantidade de “quilos” retirada cirurgicamente.

                A maioria das mulheres apresenta “flacidez” de pele abdominal após gestações e partos. Normalmente há predominância de sobra de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Estes casos permitem melhores resultados.

                Pacientes que apresentem, além de redundância de pele, excesso gorduroso e peso acima do normal, beneficiam-se da cirurgia e o resultado será bom, entretanto, de foma compensatória e proporcional ao restante do corpo. É importante lembrar que o “excesso de gordura” em outras regiões vizinhas do abdome ainda persiste. O(a) paciente é aconselhado(a) a prosseguir com um tratamento complementar. Este tratamento complementar pode ser cirúrgico, através da lipoaspiração das regiões vizinhas do abdome (por exemplo costas e culotes) ou mesmo clínico/fisioterápico, para equilibrar as diversas partes entre si.

                A diástase(separação) da musculatura abdominal (aquele abaulamento na região central do abdome) é tratada simultaneamente à cirurgia de abdominal através da costura dos músculos separados.

                02) COMO FICAM AS CICATRIZES?

                A cicatriz resultante de uma dermolipectomia clássica localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar disfarçadas sobre as roupas intimas, entretanto deve ter o comprimento longo o suficiente para evitar a sobra de “orelhas” nas extremidades laterais do corte. Há pacientes em que a sobra de pele não é tão grande, e nestes casos uma pequena cicatriz vertical mediana, entre o umbigo e o púbis, é necessária.

                As cicatrizes  passam por vários períodos de evolução que foram enumerados acima.

                Certos(as) pacientes podem apresentar tendência genética à cicatrização inestética (quelóides, cicatriz hipertrófica, cicatriz alargada, cicatriz de coloração mais escura ou mais clara que a pele normal, dentre outros). Esta tendência pode ser avaliada durante a consulta inicial, mas é impossível de prevê-la com segurança. Pessoas que sempre tiveram boa cicatrização podem passar a ter problemas nesta área. Pessoas que sempre tiveram problemas podem passar a não te-los. Há ainda a possiblidade do(a) paciente apresentar bom resultado em uma parte do corte, e cicatrização inestética nas outras partes do mesmo corte, por isto não há garantia de resultado. Sabe-se que pessoas de pele clara tendem a desenvolver geralmente boa cicatrização.

                Ocasionalmente poderá ocorrer o acúmulo de líquidos na área operada. Poderá ser necessária punção ou drenagem. Ocorre em função da liquefação da gordura ou coleção sero-sanguinolenta debaixo da pele abdominal descolada.

                03) EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?

                Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas desde que implementados em época adequada. O termo cicatriz hipertrófica não deve ser confundido com o termo quelóide. Apesar de ambos poderem surgir no período mediato da cicatrização, diferem quanto ao tratamento e quanto à evolução. Geralmente as cicatrizes hipertróficas respondem muito bem a massagens locais, fitas de silicone gel, massagens, dentre outros, diferentemente dos quelóides. Dúvidas a respeito da aparência das cicatrizes devem ser esclarecidas nos retornos pós-operatórios. Nesta ocasião o diagnostico, e o tratamento ideal, são estabelecidos

                04) QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

                Até que se consiga atingir o resultado almejado diversas fases caracterizam este tipo de cirurgia. Inicialmente existe preocupação com a cicatrização.  A evolução cicatricial é imprevisível, mas geralmente boa. A qualidade da cicatrização não depende da vontade do(a) paciente, nem da vontade do médico. A cicatrização perfeita depende da reação orgânica individual, e é geneticamente programada. Sofre pouca interferência ambiental.

                Edemas(inchaços), manchas roxas de infiltrado sanguíneo, hipersensibilidade de algumas áreas e  insensibilidade de outras são comuns no pós-operatório. Variam apenas de intensidade. A regressão do inchaço, o desaparecimento de manchas, e retorno da sensibilidade da pele é gradual. O próprio organismo se encarrega de dissipar estes pequenos transtornos. Geralmente o resultado é satisfatório.

                Um curto período de depressão emocional pode ocorrer nas primeiras semanas. Geralmente é transitório e advém da ansiedade de se atingir o resultado final precocemente.

                Hábitos saudáveis são importantes no pós-operatório: uma dieta balanceada; atividade física complementar em academias; auxílio de esteticista ou mesmo de fisioterapeuta, dentre outros, podem melhorar bastante o novo contorno corporal, e assim o resultado final.

                É importante lembrar que nenhum resultado de cirurgia mamária pode ser considerado definitivo antes de 12 meses. Toda e qualquer preocupação deve ser transmitida ao cirurgião, para que o mesmo esclareça as dúvidas e indique conduta complementar oportunamente caso seja necessário.

                05) EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

                Nos primeiros meses a pele abdominal apresenta a sensibilidade diminuída (dormente), e ocorrem períodos de inchaço. Ambos regredem de forma progressiva.

                Nesta fase, o abdome pode apresentar aspecto de “esticado” ou “plano”. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado os exercícios, o abdome atinge gradativamente o resultado definitivo. Não se deve considerar como definitivo qualquer resultado antes de 12 a 18 meses pós-operatórios.

                06) É CONFECCIONADO UM NOVO UMBIGO?

                O próprio umbigodo(a) paciente é remodelado e mantido no local original. Após a tração da pele do abdome em direção inferior, o umbigo será “encaixado” no lugar correspondente.

                Deve-se levar em conta que ao redor do umbigo existirá uma cicatriz que pode sofrer a mesma evolução da cicatriz inferior pubiana.

                Varias técnicas existem para o reimplante do umbigo. Todas elas são passiveis de futuras revisões cirúrgicas, caso venha a ser necessário.

                07) A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL CORRIGE O EXESSO DE GORDURA SOBRE A REGIÃO DO ESTÔMAGO?

                Nem sempre a cirurgia abdominal permite a correção da protuberância na região epigástrica. Há casos em que existe excesso de gordura dentro do abdome, e não acima da parede muscular. Nestes casos não é possível tratar tal protuberância, porque a gordura intra abdominal não é acessível pela plástica.

A gordura também pode estar presente na espessura da parede abdominal, imediatamente acima da musculatura que reveste a região epigástrica. Neste caso a mesma pode ser tratada com a lipoaspiração prévia.

                De forma geral, pacientes com o tronco(conjunto:tórax+abdome) longo, permitem bons resultados. A presença de tronco curto limita a possibilidade de resultados.

                08) A GRAVIDEZ POSTERIOR A CIRURGIA ALTERA O RESULTADO?

                Não há contra-indicação de gravidez após esta operação. Não se pode prever, entretanto, se a gravidez prejudica o resultado. Depende dos cuidados e do ganho de peso no pré-natal, pois a pele estica-se e pode ficar flácida e redundante novamente após o parto.

                De forma geral, é aconselhável que a paciente já tenha tido os filhos antes da operaçao, para evitar que a pele fique flácida novamente. Se paciente deseja engravidar novamente, o ginecologista orienta melhor sobre os cuidados.

                09) O PÓS-OPERATÓRIO DA DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL É MUITO DOLOROSO?

                A plástica abdominal geralmente é indolor, pois a pele do abdome é descolada e os pequenos nervos seccionados. Isto causa uma sensação transitória de anestesia na região. Caso ocorra dor ou desconforto, o(a) paciente é reavaliado e geralmente analgésicos comuns resolvem este problema.

                10) HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

                Todo ato médico inclui um risco variável, e a cirurgia plástica como parte da medicina não é exceção. Pode-se minimizar o risco preparando-se convenientemente cada paciente, inclusive encaminhando-o(a) ao cardiologista.

                Desde que não existam fatores agravantes e que sejam respeitados os cuidados usuais, o risco cirúrgico da plástica abdominal não é muito diferente das demais cirurgias plásticas.

                11) QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADA PARA ESTA OPERAÇÃO?

                A anestesia utilizada pode ser peridural, geral ou mesmo local com sedação prévia. A escolha depende do exame clínico-cirúrgico, mas a decisão cabe ao anestesista, em comum acordo com o cirurgião e principalmente com o(a) paciente.

                12) QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

                O ato cirúrgico tem duração variável. Depende do tipo de abdome do(a) paciente. Geralmente a cirurgia dura 03 a 04 horas.
                A preocupação com o tempo cirúrgico é válida, devido ao tempo de anestesia; entretanto o(a) paciente não deve se fixar apenas no “tempo gasto”. O detalhe faz a diferença e o acabamento da cirurgia deve ser realizado com muito capricho.

                O tempo de ato cirúrgico não se deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica, curativos  e recuperação pós-operatória.

                13) QUAL O PERIODO DE INTERNAÇÃO?

                Geralmente a internação é de um dia.

                14) SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

                Curativos especiais são utilizados e trocados diariamente no primeiro mës.

                15) QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

                A retirada dos pontos pode ser iniciada em torno do 8º dia. Pode ser realizada de maneira seletiva, ou alternada nos dias que se seguem, até a retirada total.

                16) QUANDO É POSSÍVEL TOMAR BANHO COMPLETO?

                Normalmente o banho completo, desde que assistido por outra pessoa capacitada, pode ser tomado a partir do 2º ou 3º dia de cirurgia

                17) QUANDO É POSSÍVEL RETORNAR AOS  EXERCICIOS?

                Depende do tipo de exercícios e da evolução individual. Não existe um período padrão.


RECOMENDAÇÕES SOBRE A DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL

Pré-Operatório:

  1. Obedecer às instruções dadas para internação.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra quanto ao estado geral.
  3. Fazer jejum absoluto de no mínimo 08horas (inclusive para água!)
  4. Trazer para o Hospital: Exames Pré-Operatórios, Risco Cirúrgico, Medicamentos de uso regular, Cinta cirúrgica, Meia anti-trombose, e roupas confortáveis.
  5. Não trazer objetos de valor para o hospital.
  6. Vir acompanhado(a) para internação.
  7. Evitar uso de brincos anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas

 

Pós-Operatório:

  1. Obedecer à prescrição médica e instruções dadas.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra quanto ao estado geral.
  3. Evitar sol, calor e esforços físicos (inclusive escadas) por 30 dias.
  4. A alimentação deve ser livre, porém leve e freqüente. Priorizar alimentos ricos em proteínas como: carnes, ovos, leite e derivados, além de fibras e carboidratos como vitaminas de frutas.
  5. Adiar o início de “dietas ou regimes de emagrecimento”, até a liberação médica. A antecipação desta conduta por conta própria pode prejudicar a cicatrização, que necessita de nutrientes.
  6. A hidratação deve ser freqüente. Ingerir muita água, sucos, chás, dentre outros.
  7. Nos primeiros 03 dias da cirurgia o(a) paciente deve estar sempre acompanhado(a) de um adulto responsável para ajudá-lo(a) a levantar-se.
  8. Jamais dormir ou permanecer desacompanhado(a) nos 03 primeiros dias da cirurgia. Não trancar-se em banheiro sanitário sozinho(a).
  9. Antes de levantar-se o(a)paciente deve sentar-se por alguns minutos para acostumar seu organismo com esta nova posição. Desta forma evita-se a queda de pressão que pode causar desmaio.
  10. Caso ao sentar-se ou levantar-se venha a sentir tonteiras, suor frio, náuseas, enjôos e visão escura ou embaçada, o(a)paciente deve deitar-se imediatamente, esteja onde estiver, para evitar o desmaio por queda de pressão sanguínea.
  11. Jamais dormir ou permanecer desacompanhado(a) nos 03 primeiros dias da cirurgia. Não trancar-se em banheiro sanitário sozinho(a).
  12. Andar com o tórax curvado para baixo, com as mãos próximas aos joelhos, durante a primeira semana para evitar estiramento dos pontos na cicatriz abdominal.
  13. Dormir de “barriga para cima” durante 30 dias. A presença de um travesseiro abaixo dos joelhos evita que o(a) paciente se vire de lado durante o sono.
  14. Usar a cinta cirúrgica 24 horas por dia no primeiro mês. No mês subseqüente a mesma pode ser utilizada por 12horas apenas (de dia ou de noite).
  15. A troca dos curativos deve ser diária, e caso os curativos fiquem molhados, devem ser trocados imediatamente.
  16. Após a alta hospitalar, com os referidos cuidados, movimentar-se periodicamente (a cada duas horas). Evitar o repouso absoluto em casa, pois a movimentação das pernas é importante para evitar tromboses.
  17. Voltar ao consultório para os curativos subseqüentes, nos dias e horários estipulados.

 



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