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REJUVENESCIMENTO FACIAL / FACE-LIFTING / RITIDOPLASTIA



                Utilizamos a técnica do Professor Ivo Pitanguy denominada round-lifting, que proporciona equilíbrio total da face, e aspecto natural.

                Esta cirurgia visa melhorar o aspecto envelhecido da face. Corrige-se a flacidez cutânea pela retirada de pele redundante. Rugas e sulcos são suavizados pela abordagem do sistema muscular aponeurótico abaixo da pele. A atrofia e queda adiposa é atenuada pelo reposicionamento de tecidos.

                A cirurgia promove um rejuvenescimento de 10 anos aproximadamente. Ela retarda mas não interrompe o processo evolutivo do organismo. Assim haverá necessidade de retoque na pele (que se encontrar frouxa) após 1 ou mais anos. Irá depender das ocorrências emocionais, cuidados com a pele, e qualidade de vida da paciente, e visa complementar o resultado obtido na primeira operação.

                As cicatrizes serão escondidas em regiões inaparentes: pré e retro auricular, temporal, e ocipital. Se houver necessidade haverá uma cicatriz no queixo para tratamento do pescoço, uma cicatriz no sulco palpebral, e uma na testa. Esta operação é chamada de: “Lifting Cérvico-Facial Clássico”.

                Dependendo da avaliação clínica da paciente, as cicatrizes poderão ser restritas apenas às regiões pré e retro auricular, além de palpebrais. Esta operação com cicatrizes mínimas (pequenas) é denominada: “Mini-Lifting Facial”. A região da testa poderá ser tratada, de forma complementar, com aplicação de toxina botulínica.

                Os lábios e sulcos profundos poderão ser abordados através de preenchimento com substäncias permanentes e naturais (próprios tecidos da paciente) ou temporários (sintéticos).

                Oportunamente, poderão ser associados na mesma cirurgia: correção de orelhas abanadas ou com o lóbulo rasgado, rinoplastia, aumento de queixo, aplicação de laser, dentre outras.

                Os curativos (em forma de capacete) serão utilizados somente durante a internação, que geralmente é de um dia. Na alta hospitalar não haverá necessidade de uso de curativos.


PEELING MECÄNICO DA FACE - DERMOABRASÃO CUTÄNEA

                Trata-se de procedimento cirúrgico destinado a corrigir irregularidades da pele, como: rugas múltiplas e finas ao redor dos lábios, depressões resultantes de cicatrizações da acne (espinhas), e cicatrizes diversas.

                Pacientes de pele morena, ou de origem oriental não são bons candidatos à esta cirurgia, pois apresentam com maior freqüência, manchas no pós-operatório. Também pacientes com acne ativa, ou que façam uso de medicações específicas, devem aguardar o ressecamento das lesões.

                Todos os pacientes são orientados no pós-operatório, a evitar exposição solar, e uso de alguns remédios potencialmente relacionadas com o aparecimento de novas manchas.

                O procedimento é realizado com sedação, e é recomendável que o paciente se afaste do convívio social por uma a duas semanas. Durante este período, deverá utilizar uma grossa camada de cremes hidratantes na face.

                Dependendo da intensidade do acometimento cutâneo facial, o paciente poderá necessitar de mais de uma sessão de dermoabrasão.



CIRURGIA ENDOSCÓPICA DA FACE - FRONTAL

                Trata-se de uma técnica minimamente invasiva, que proporciona elevação do terço superior da face (testa e supercílios). A introdução dos delicados instrumentos se dá por 3 a 5 pequenos orifícios (cerca de 1cm cada), dentro do couro cabeludo. A tração dos tecidos ocorre pela utilização de fios estrategicamente posicionados debaixo da pele. Causa elevação das sobrancelhas e ameniza as rugas frontais.

 

INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS SOBRE REJUVENESCIMENTO FACIAL – RITIDOPLASTIA OU PLÁSTICA DE RUGAS
(Aprovado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)

                O conhecimento e o entendimento das informações abaixo enumeradas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Desfrute das informações e recorra a elas sempre que necessário.  Utilize-as como um “MANUAL DE CABECEIRA” caso você venha a se operar. Servem para recordar-lhe sobre as instruções fornecidas durante a primeira consulta. Estão disponíveis também no site: www.silmargrey.com.br ou através do telefone de contato informado pelo cirurgião.

                As condutas propostas abaixo são cientificamente aceitas. Por serem estabelecidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito ao ser humano, auxiliam na prevenção de resultados insatisfatórios, ou auxiliam para minimizar resultados não desejados e inevitáveis.

                Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico, portanto não há garantias de resultados. A qualidade da cicatrização está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais. Existem ainda outros elementos individuais imprevisíveis que poderão influenciar negativamente no resultado final da cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir e evitá-los.

                Como resultado da cirurgia existirá(ão) uma(ou mais) cicatriz(es) que será(ão) permanente(s).

                Todos os esforços são feitos para torná-la(s) menos evidente(s). Uma técnica apurada e cientificamente aceita pode colaborar no sentido de minimizar diversas situações desagradáveis. A colaboração plena do(a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião no pós-operatório, reveste-se de grande importância na obtenção de melhores resultados.

                As cicatrizes são conseqüências da cirurgia, portanto pondere bastante quanto à conveniência de conviver com as mesmas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outros defeitos anteriormente existentes na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos cientificamente aceitos, deve ser investigado se o organismo do(a) paciente apresentou reações anormal.

                Existem três períodos que caracterizam o processo de cicatrização normal. A duração de cada período, até que se atinja a maturação completa da cicatriz, pode variar de um paciente para outro. Vai depender de múltiplos fatores individuais tais como: genética, região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios etc.

                1) Período Imediato: É aquele que antecede o 30º dia após a cirurgia. A cicatriz apresenta-se com aspecto uniforme, fina e com crostas. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo. Os pontos geralmente são retirados neste período. Há também inchaço, e pode haver mancha roxa na região operada.

                2) Período Mediato: Vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês. Neste período ocorre espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor, que ficará avermelhada. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial, pois também apresenta coceira ou prurido, além de aspecto inflamado (mas sem infecção). Como não se pode apressar o processo natural da cicatrização recomendamos aos(às) pacientes que aguardem com paciëncia, pois o período tardio se encarrega de diminuir tais sintomas. (Apenas na cicatrização anormal podem ocorrer quelóides, cicatrizes hipertróficas ou ainda alargadas).

                3) Período Tardio: Inicia-se após o 12º mês. É aquele em que a cicatriz já se apresenta mais clara, mais plana, sem sinais de inflamação ou coceira. Apesar da maioria dos(as) pacientes apresentarem cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia deve ser feita após este período tardio.

                É importante o esclarecimento sobre os seguintes pontos:

                Pode ocorrer inchaço na área operada. Eventualmente ele permanece por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, pode ser permanente.

                Pode ocorrer alteração da cor da pele, aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas. Esta alteração pode permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente de forma permanente. Idem sobre a cor das cicatrizes, que podem ficar mais clara ou mais escura que a pele normal adjacente, devido características orgânicas ou genéticas, como a presença aumentada de melanócitos.

                A ação solar ou a iluminação fluorescente pode ser prejudicial no período pós-operatório, pois aumenta o inchaço, escurece a cicatriz e causa mancha na pele.

                Podem surgir coleções de líquidos, como sangue ou outras secreções, acumulados nas áreas operadas. Se ocorrerem, o tratamento pode ser através de drenagens, punções com agulhas, ou curativos compressivos.  Raramente são necessárias revisões cirúrgicas. Se forem necessárias revisões, estas podem ser em uma ou mais ocasiões.

                Podem surgir áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica por redução da circulação sanguínea. Isto pode acarretar alterações com riscos de ulcerações e até necrose da pele.  A abordagem pode ser através de curativos.  Raramente é necessária uma nova cirurgia. Se o retoque for inevitável, o objetivo é um resultado mais próximo possível da normalidade.

                Podem surgir áreas de perda de sensibilidade nas regiões operadas. Tais alterações ocorrem por um período de tempo indeterminado, geralmente transitório. Apesar de rara, está alteração pode ser permanente.

                Podem ocorrer alargamentos da cicatriz cirúrgica após a retirada dos pontos, em toda a extensão do corte, ou em partes do mesmo, de forma assimétrica. Esta ocorrência depende da firmeza prévia da pele do(a) paciente, que muitas vezes é fraca, e cujas estrias preexistentes já sinalizam esta possibilidade.

                 Alargamentos podem ocorrer também devido inobservância dos cuidados pós-operatórios e por movimentação precoce ou forçada.

                Pode ocorrer dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade. A duração pode ser indeterminada.

                Ocasionalmente, pode ocorrer transtorno do comportamento afetivo. Este pode manifestar-se como ansiedade, depressão ou outro estado psicológico mais complexo.

                É certo que o tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.

                É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitam de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.

                Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, fica claro que os custos de materiais, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião, e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.


AS PERGUNTAS MAIS COMUNS QUANTO A ESTA CIRURGIA SÃO:

                01)  QUANTOS ANOS DE REJUVENESCIMENTO A CIRURGIA PROPORCIONA?

                Através da cirurgia da Face Lifting ou Ritidoplastia procura-se rejuvenescer em torno de 05 a 10 anos a aparência, mas não há promessas de resultados devido à reação orgânica individual dos pacientes, e múltiplos fatores que podem interferir negativamente nos resultados, tornando-os até mesmo discretos.

                Raramente é possível transformar uma face de 40 anos em outra de 20. A cirurgia visa o rejuvenescimento, mas é impossível estabelecer o aspecto final.

                02)  COMO FICAM AS CICATRIZES? 

                A cirurgia plástica de face visa melhorar o aspecto flácido da pele, rugas, sulcos profundos, dentre outros.

                As cicatrizes são permanentes, e vão se modificando com o decorrer do tempo.

                Recursos cosméticos como a maquiagem e penteados disfarçam o inconveniente criado pelas cicatrizes. Estas cicatrizes localizam-se na frente e atrás das orelhas.  Podem prolongar-se, em maior ou menor extensão, dependendo da quantidade de pele redundante a ser retirada, até a região temporal e/ou occipital do couro cabeludo. Em alguns casos a cicatriz pode ser na frente da linha de implantação dos pëlos da costeleta, e outra abaixo do queixo, além das pálpebrais.

                Depende da técnica utilizada.  Estas cicatrizes são planejadas para ficarem disfarçadas, entretanto devem ter o comprimento suficientemente longo para evitar a sobra de dobras ou “orelhas” nas extremidades laterais dos cortes. Há pacientes em que a sobra de pele não é tão grande, e nestes casos uma pequena cicatriz pré e retro auricular é suficiente.

                As cicatrizes passam por vários períodos de evolução que foram enumerados acima.

                Certos(as) pacientes podem apresentar tendência genética à cicatrização inestética (quelóides, cicatriz hipertrófica, cicatriz alargada, cicatriz de coloração mais escura ou mais clara que a pele normal, dentre outros). Esta tendência pode ser avaliada durante a consulta inicial, mas é impossível prevê-la com segurança. Pessoas que sempre tiveram boa cicatrização podem passar a ter problemas nesta área. Pessoas que sempre tiveram problemas podem passar a não te-los. Há ainda a possiblidade do(a) paciente apresentar bom resultado em uma parte do corte, e cicatrização inestética nas outras partes do mesmo corte, por isto não há garantia de resultado. Sabe-se que pessoas de pele clara tendem a desenvolver geralmente boa cicatrização.

                Ocasionalmente pode ocorrer o acúmulo de líquido na área operada. Pode ser necessária punção ou drenagem. Ocorre em função da liquefação da gordura ou coleção sero-sanguinolenta debaixo da pele do rosto que foi descolada.

                03)  EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?

                Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas desde que implementados em época adequada. O termo cicatriz hipertrófica não deve ser confundido com o termo quelóide. Apesar de ambos poderem surgir no período mediato da cicatrização, diferem quanto ao tratamento e quanto à evolução. Geralmente as cicatrizes hipertróficas respondem muito bem a massagens locais, fitas de silicone gel, massagens, dentre outros, diferentemente dos quelóides. Dúvidas a respeito da aparência das cicatrizes devem ser esclarecidas nos retornos pós-operatórios. Nesta ocasião o diagnostico, e o tratamento ideal, são estabelecidos.

                04) QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

                Até que se consiga atingir o resultado almejado diversas fases caracterizam este tipo de cirurgia. Inicialmente existe preocupação com a cicatrização.  A evolução cicatricial é imprevisível, mas geralmente boa. A qualidade da cicatrização não depende da vontade do(a) paciente, nem da vontade do médico. A cicatrização perfeita depende da reação orgânica individual, e é geneticamente programada. Sofre pouca interferência ambiental.

                Edemas(inchaços), manchas roxas de infiltrado sanguíneo, hipersensibilidade de algumas áreas e  insensibilidade de outras são comuns no pós-operatório. Variam apenas de intensidade. A regressão do inchaço, o desaparecimento de manchas, e retorno da sensibilidade da pele é gradual.

                O próprio organismo se encarrega de dissipar estes pequenos transtornos. Geralmente o resultado é satisfatório.

                Um curto período de depressão emocional pode ocorrer nas primeiras semanas. Geralmente é transitório e advém da ansiedade de se atingir o resultado final precocemente.

                Hábitos saudáveis são importantes no pós-operatório: uma dieta balanceada; atividade física complementar em academias; auxílio de esteticista ou mesmo de fisioterapeuta, dentre outros, podem melhorar bastante o resultado final.

                É importante lembrar que nenhum resultado de cirurgia de face pode ser considerado definitivo antes de 06 meses. Toda e qualquer preocupação deve ser transmitida ao cirurgião, para que o mesmo esclareça as dúvidas e indique conduta complementar oportunamente caso seja necessário.

                05)  POR QUANTO TEMPO PERSISTEM OS RESULTADOS?

                A cirurgia da face, pescoço e pálpebras retarda o processo de envelhecimento, mas não interrompe o “processo evolutivo do organismo”. Em alguns casos há necessidade de complemento após curto período de tempo. Depende das ocorrências emocionais, exposição ao sol, dentre outros fatores do pós-operatório.

                06) O "CORTE PREPARATÓRlO DE CABELO" PARA A CIRURGIA É MUITO EXTENSO? 

                Geralmente evita-se cortar os cabelos. Nos casos em que houver necessidade de raspar parte do mesmo, esta raspagem será discreta e na região em que o corte for inevitável.

                Normalmente na área occipital (atrás das orelhas), e na região temporal (acima das orelhas). Este inconveniente pode ser disfarçado com penteado adequado.

                07)  AS FOTOGRAFIAS PRÉ E PÓS-OPERATÓRlAS SÃO IMPORTANTES?

                A melhor maneira de se avaliar o resultado obtido é através da comparação entre as fotografias pré e pós-operatórias realizadas em padrões fotográficos semelhantes nestes dois períodos. As fotografias dos(as) pacientes fazem parte integrante do prontuário médico.

                08)  QUE TIPO DE ANESTESIA É UTILIZADO PARA A OPERAÇÃO?

                Geralmente a anestesia utilizada é a local, com sedação prévia do(a) paciente, eventualmente utiliza-se a anestesia geral. A escolha depende do exame clínico-cirúrgico, mas a decisão cabe ao anestesista, em comum acordo com o cirurgião e principalmente com o(a) paciente.

                09) QUANTO TEMPO DEMORA O ATO CIRÚRGICO?

                O ato cirúrgico tem duração variável. Depende da amplitude do planejamento cirúrgico.

                A cirurgia completa de face, envolvendo rosto, pálpebras e pescoço, dura geralmente 04 a 06 horas. Caso não haja necessidade de intervenção sobre o pescoço ou sobre as pálpebras, a duração é menor.

                A preocupação com o tempo cirúrgico é válida, devido ao tempo de anestesia; entretanto o(a) paciente não deve se fixar apenas no “tempo gasto”. O detalhe faz a diferença e o acabamento da cirurgia deve ser realizado com muito capricho.

                O tempo de ato cirúrgico não se deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica, curativos  e recuperação pós-operatória.

                10)  QUAL O TEMPO DE INTERNAÇÃO?

                Geralmente a internação é de 24 horas. Há casos em que a alta hospitalar pode ocorrer no mesmo dia da cirurgia. Depende da evolução do(a) paciente, anestesia utilizada, bem como da extensão da cirurgia.

                11) SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

                Na cirurgia de face, após a alta hospitalar, geralmente não se utiliza curativos no rosto.

                Utiliza-se curativo apenas na primeira noite de internação hospitalar. Este curativo apresenta a forma de capacete (confeccionado com ataduras ou faixas e acolchoados de algodão), ele é retirado na manhã seguinte à cirurgia, juntamente com os drenos atrás das orelhas. Os cabelos são lavados antes da alta hospitalar.

                12) OS OLHOS FICAM OCLUÍDOS NO PÓS-OPERATÓRIO?

                Os olhos ficam ocluídos de forma alternada nos primeiros dois dias da operação para que o inchaço das pálpebras seja discreto. É recomendado o uso periódico de gazes umedecidas em soro fisiológico gelado. As gazes estéreis devem ser trocadas várias vezes ao dia neste período.

                13) OS CABELOS QUANDO PODEM SER LAVADOS E PENTEADOS NO PÓS-OPERATÓRIO?

                Normalmente o banho completo, desde que assistido por outra pessoa capacitada, pode ser tomado já no primeiro dia. Os cabelos e coro cabeludo devem ser lavados diariamente a partir da alta hospitalar, salvo exceções em que o médico julgue necessário postergar.

                Deve-se pentear os cabelos com cautela para não interferir nos pontos dentro do couro cabeludo.

                Os cabelos podem ser secos com secadores, entretanto a temperatura do secador deve ser fria. Áreas de sensibilidade diminuída podem sofrer queimaduras com o uso de secadores quentes.

                O uso de tinturas será permitido após a retirada completa dos pontos, em torno de 30 dias após a operação.

                14) APÓS QUANDO PODE SER UTILIZADA MAQUIAGEM?

                Geralmente o uso de maquiagens é liberado a partir da primeira ou segunda semana de pós-operatório. Depende da avaliação e liberação do cirurgião.

                15) HÁ DOR, NO PÓS-OPERATÓRlO?

                Geralmente não há dor, porque a pele descolada do rosto apresenta-se anestesiada pelo corte de pequenos nervos subjacentes. A sensibilidade fica diminuída e retorna gradualmente nos meses subseqüentes. Geralmente ocorre um desconforto leve nos primeiros dias em decorrência da posição para dormir, e dos pontos. A dor, quando presente, responde bem a analgésicos comuns.

                16) QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

                Os pontos das pálpebras geralmente são removidos na primeira semana. Os remanescentes (face, pescoço, couro cabeludo) serão retirados até o 30 dia.

                17) HÁ RISCOS NESTA OPERAÇÃO? 

                Todo ato médico inclui um risco variável, e a cirurgia plástica como parte da medicina não é exceção. Pode-se minimizar o risco preparando-se convenientemente cada paciente, inclusive encaminhando-o(a) ao cardiologista.

                Desde que não existam fatores agravantes e que sejam respeitados os cuidados usuais, o risco cirúrgico da plástica de rosto não é muito diferente das demais cirurgias plásticas.

                18) QUANDO É POSSÍVEL RETORNAR OS EXERCICIOS?

                Depende do tipo de exercícios e da evolução individual, não existe um período padrão.


RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA DO REJUVENESCIMENTO FACIAL

Pré-Operatório:

  1. Obedecer às instruções dadas para internação.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao estado geral.
  3. Jejum absoluto de no mínimo 8 horas (inclusive para água!)
  4. Trazer para o Hospital: Exames Pré-Operatórios, Risco Cirúrgico, Medicamentos de uso regular, Meia anti-trombose, e roupas confortáveis.
  5. Não trazer objetos de valor para o hospital.
  6. Vir acompanhado(a) para internação.
  7. Lavar bem os cabelos, na véspera da operação ou horas antes da cirurgia.
  8. Não fazer maquiagem no dia da internação.
  9. Evitar uso de brincos anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas.

 

Pós-Operatório:

  1. Obedecer à prescrição médica e instruções dadas.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao estado geral.
  3. Evitar sol, calor e esforços físicos (inclusive escadas) por 30 dias.
  4. A alimentação deve ser livre, porém leve e freqüente. Priorizar alimentos ricos em proteínas como: carnes, ovos, leite e derivados, além de fibras e carboidratos como vitaminas de frutas.
  5. Adiar o início de “dietas ou regimes de emagrecimento”, até a liberação médica. A antecipação desta conduta por conta própria pode prejudicar a cicatrização, que necessita de nutrientes.
  6. A hidratação deve ser freqüente. Ingerir muita água, sucos, chás, dentre outros.
  7. Nos primeiros 03 dias da cirurgia o(a) paciente deverá estar sempre acompanhado(a) de um adulto responsável para ajudá-lo(a) a levantar-se.
  8. Jamais dormir ou permanecer desacompanhado(a) nos 03 primeiros dias da cirurgia. Não trancar-se em banheiro sanitário sozinho(a).
  9. Antes de levantar-se o(a)paciente deve sentar-se por alguns minutos para acostumar seu organismo com esta nova posição. Desta forma evita-se a queda de pressão que poderá causar desmaio.
  10. Caso ao sentar-se ou levantar-se venha a sentir tonteiras, suor frio, náuseas, enjôos e visão escura ou embaçada, o(a)paciente deve deitar-se imediatamente, esteja onde estiver, para evitar o desmaio por queda de pressão sanguínea.
  11. Utilizar gazes estéreis ou compressas umedecidas em soro fisiológicio frio sobre as pálpebras nos primeiros 03 dias.
  12. Evitar o uso de travesseiros. Não se deve baixar o queixo ou encostá-lo no peito para não forçar os pontos atrás das orelhas.
  13. Dormir de “barriga para cima” durante 30 dias. A presença de um travesseiro abaixo dos joelhos evita que o(a)paciente se vire de lado durante o sono.
  14. Após a alta hospitalar, com os referidos cuidados, movimentar-se periodicamente (a cada duas horas). Evitar o repouso absoluto em casa, pois a movimentação das pernas é importante para evitar tromboses.
  15. Voltar ao consultório para os curativos subseqüentes, nos dias e horários estipulados.

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