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LEVANTAMENTO DE MAMAS SEM PRÓTESE - MASTOPEXIA

                Esta cirurgia é ideal para mulheres que não querem diminuir a mama, mas desejam levantá-las. Normalmente são mamas flácidas e "caídas". Os mamilos geralmente apontam para baixo, e/ou para os lados.

                Vários fatores colaboram para este aspecto alterado das mamas: mudanças frequëntes de peso, ocorrência de gravidez e amamentação são bem conhecidos. Também a ação da gravidade e o ressecamento da pele pelo sol são importantes.

                O objetivo desta cirurgia é elevar e remodelar as mamas caídas, retirar o excesso de pele e reposicionar os mamilos. Procura-se aumentar o pólo superior das mamas, e reduzir o pólo lateral ou axilar das mesmas. Assimetrias são atenuadas. Também procura-se tornar o ängulo do sulco mamário mais obtuso para que as mamas não “dobrem” sobre o abdome (“prova do lápis”).

                Há quatro técnicas diferentes para o levantamento de mamas: o "T invertido de Pitanguy" (usa uma incisão ao redor da aréola, uma horizontal no sulco abaixo da mama, e uma terceira incisão vertical juntando as duas); a segunda é a técnica "vertical" (consiste em duas incisões, sendo uma ao redor da aréola e outra vertical); a terceira é a técnica "periareolar" (usa apenas uma incisão ao redor da aréola); a quarta técnica é dita em “L” (caracteriza-se por uma incisão ao redor da aréola, e outra que se prolonga verticalmente da aréola até o sulco mamário, onde desvia-se para a lateral do tórax).

                A escolha da técnica apropriada irá variar de acordo com o tipo de mama e com a forma desejada. Privilegiamos incisões menores, mas ponderamos que incisões maiores permitem modelagens maiores nas mamas.

REDUÇÃO DE MAMAS - MAMOPLASTIA REDUTORA

                A hipertrofia mamária ou a gigantomastia podem ser causas de sofrimento e constrangimento feminino. Podem restringir o uso de roupas decotadas, e causar desajustes conjugais. O peso das mamas podem determinar também alterações posturais decorrentes da sobrecarga na coluna vertebral. Como conseqüência, poderá ocorrer encurvamento anterior do tórax (cifose). Depressões nos ombros das paciente (nos locais em que as alças dos sutiãs se apóiam), e irritações cutâneas (intertrigo) nos sulcos mamários (nos dias de calor), são também ocorrências possíveis da gigantomastia.

                A mamoplastia redutora é uma operação que permite simultäneamente reduzir e elevar as mamas. As aréolas geralmente apresentam-se espalhadas, e serão corrigidas. Diferenças entre as mamas também serão atenuadas ou eliminadas.

                A busca de um equilíbrio e harmonia estética norteiam esta cirurgia. As proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente serão ajustados.

                No pós-operatório imediato as mamas se apresentarão inchadas. Com os passar dos meses ocorrerá um movimento mamário de báscula, em que as mamas irão adquirir o aspecto definitivo. Irá depender da elasticidade da pele. A sensibilidade retornará ao normal. A paciente deverá estar atenta para evitar a elevação prematura dos braços acima da linha dos cotovelos, e evitar deitar-se debruços ou de lado, para não forçar as cicatrizes recentes.

                A localização das cicatrizes dependerá da técnica utilizada. Esta será em função das características da mama, desejo da paciente e orientação médica. As cicatrizes poderão ser em: “T” invertido de Pitanguy, em "L", em "I" vertical, ou "periareolar".

                Geralmente não há alterações para amamentação nas pequenas e médias reduções, pois a lactação poderá estar preservada.


INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS SOBRE MASTOPLASTIA REDUTORA – CIRURGIA DE REDUÇÃO MAMÁRIA
OU DE ELEVAÇÃO SEM REDUÇÃO(Aprovado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)

                O conhecimento e o entendimento das informações abaixo enumeradas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Desfrute das informações e recorra a elas sempre que necessário.  Utilize-as como um “MANUAL DE CABECEIRA” caso você venha a se operar. Servem para recordar-lhe sobre as instruções fornecidas durante a primeira consulta. Estão disponíveis também no site: www.silmargrey.com.br ou através do telefone de contato informado pelo cirurgião.

                As condutas propostas abaixo são cientificamente aceitas. Por serem estabelecidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito ao ser humano, auxiliam na prevenção de resultados insatisfatórios, ou auxiliam para minimizar resultados não desejados e inevitáveis.

                Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico, portanto não há garantias de resultados. A qualidade da cicatrização está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais. Existem ainda outros elementos individuais imprevisíveis que poderão influenciar negativamente no resultado final da cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir e evitá-los.

                Como resultado da cirurgia existirá(ão) uma(ou mais) cicatriz(es) que será(ão) permanente(s). Todos os esforços são feitos para torná-la(s) menos evidente(s). Uma técnica apurada e cientificamente aceita pode colaborar no sentido de minimizar diversas situações desagradáveis. A colaboração plena do(a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião no pós-operatório, reveste-se de grande importância na obtenção de melhores resultados.

                As cicatrizes são conseqüências da cirurgia, portanto pondere bastante quanto à conveniência de conviver com as mesmas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outros defeitos anteriormente existentes na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos cientificamente aceitos, deve ser investigado se o organismo do(a) paciente apresentou reações anormal.

                Existem três períodos que caracterizam o processo de cicatrização normal. A duração de cada período, até que se atinja a maturação completa da cicatriz, pode variar de um paciente para outro. Vai depender de múltiplos fatores individuais tais como: genética, região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios etc.

                1) Período Imediato: É aquele que antecede o 30º dia após a cirurgia. A cicatriz apresenta-se com aspecto uniforme, fina e com crostas. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo. Os pontos geralmente são retirados neste período. Há também inchaço, e pode haver mancha roxa na região operada.

                2) Período Mediato: Vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês. Neste período ocorre espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor, que ficará avermelhada. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial, pois também apresenta coceira ou prurido, além de aspecto inflamado (mas sem infecção). Como não se pode apressar o processo natural da cicatrização recomendamos aos(às) pacientes que aguardem com paciëncia, pois o período tardio se encarrega de diminuir tais sintomas. (Apenas na cicatrização anormal podem ocorrer quelóides, cicatrizes hipertróficas ou ainda alargadas).

                3) Período Tardio: Inicia-se após o 12º mês. É aquele em que a cicatriz já se apresenta mais clara, mais plana, sem sinais de inflamação ou coceira. Apesar da maioria dos(as) pacientes apresentarem cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia deve ser feita após este período tardio.

                É importante o esclarecimento sobre os seguintes pontos:

                Pode ocorrer inchaço na área operada. Eventualmente ele permanece por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, pode ser permanente.

                Pode ocorrer alteração da cor da pele, aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas. Esta alteração pode permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente de forma permanente. Idem sobre a cor das cicatrizes, que podem ficar mais clara ou mais escura que a pele normal adjacente, devido características orgânicas ou genéticas, como a presença aumentada de melanócitos.

                A ação solar ou a iluminação fluorescente pode ser prejudicial no período pós-operatório, pois aumenta o inchaço, escurece a cicatriz e causa mancha na pele.

                Podem surgir coleções de líquidos, como sangue ou outras secreções, acumulados nas áreas operadas. Se ocorrerem, o tratamento pode ser através de drenagens, punções com agulhas, ou curativos compressivos.  Raramente são necessárias revisões cirúrgicas. Se forem necessárias revisões, estas podem ser em uma ou mais ocasiões.

                Podem surgir áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica por redução da circulação sanguínea. Isto pode acarretar alterações com riscos de ulcerações e até necrose da pele.  A abordagem pode ser através de curativos.  Raramente é necessária uma nova cirurgia. Se o retoque for inevitável, o objetivo é um resultado mais próximo possível da normalidade.

                Podem surgir áreas de perda de sensibilidade nas regiões operadas. Tais alterações ocorrem por um período de tempo indeterminado, geralmente transitório. Apesar de rara, está alteração pode ser permanente.

                Podem ocorrer alargamentos da cicatriz cirúrgica após a retirada dos pontos, em toda a extensão do corte, ou em partes do mesmo, de forma assimétrica. Esta ocorrência depende da firmeza prévia da pele do(a) paciente, que muitas vezes é fraca, e cujas estrias preexistentes já sinalizam esta possibilidade. Alargamentos podem ocorrer também devido inobservância dos cuidados pós-operatórios e por movimentação precoce ou forçada.

                Pode ocorrer dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade. A duração pode ser indeterminada.

                Ocasionalmente, pode ocorrer transtorno do comportamento afetivo. Este pode manifestar-se como ansiedade, depressão ou outro estado psicológico mais complexo.

                É certo que o tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.

                É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitam de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.

                Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, fica claro que os custos de materiais, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião, e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.

AS PERGUNTAS MAIS COMUNS QUANTO A ESTA CIRURGIA SÃO:

                01) A CIRURGIA DE REDUÇÃO MAMÁRIA DEIXA CICATRIZES?

                A cirurgia plástica de mamas deixa cicatrizes, que normalmente comportam-se muito bem.

                As cicatrizes geralmente são boas, e passam por diversas fases de maturação até que se atinja o resultado final. Veja os períodos da cicatrização mencionados acima.

                02) ONDE SE LOCALIZAM AS CICATRIZES?

                Dependendo da técnica empregada, há variações quanto às cicatrizes:

                Podem ser apenas ao redor das aréolas caso haja necessidade de redução discreta das mamas, sem necessidade de levantá-las. Esta técnica raramente é usada.

                Podem ser duplas: ao redor das aréolas e outra cicatriz vertical até o sulco mamário, em forma de raquete. Indicado para casos de volume médio e queda moderada da mama.

                Podem ser triplas:  ao redor das aréolas, outra vertical até o sulco mamário, e outra horizontal se estendendo só para um dos lados(em forma de “L”/”J”) ,ou para ambos os lados ao longo deste sulco inframamário(em forma de “T”). Esta cirurgia é utilizada na maioria dos casos, pois está indicada para mamas que devem sofrer grande redução ou grande pexia(suspensão).

                03) COMO FICARÃO AS CICATRIZES?

                As cicatrizes resultantes de uma mamaoplastia localizam conforme acima descrito, dependendo do volume a ser reduzido e queda das mamas

                Estas cicatrizes são planejadas para serem de menor tamanho possível, mas pondera-se que cicatrizes maiores permitem maiores modelagens das mamas. O comprimento das cicatrizes deve ser o suficiente também para evitar a sobra de “orelhas” nas extremidades laterais dos cortes.

                As cicatrizes  passam por vários períodos de evolução que foram enumerados acima. Tendem a ficar disfarçadas sobre os sulcos mamários quando as mesmas se acomodam no pós-operatório tardio.

                Certos(as) pacientes podem apresentar tendência genética à cicatrização inestética (quelóides, cicatriz hipertrófica, cicatriz alargada, cicatriz de coloração mais escura ou mais clara que a pele normal, dentre outros). Esta tendência pode ser avaliada durante a consulta inicial, mas é impossível de prevê-la com segurança. Pessoas que sempre tiveram boa cicatrização podem passar a ter problemas nesta área. Pessoas que sempre tiveram problemas podem passar a não te-los. Há ainda a possiblidade do(a) paciente apresentar bom resultado em uma parte do corte, e cicatrização inestética nas outras partes do mesmo corte, por isto não há garantia de resultado. Sabe-se que pessoas de pele clara tendem a desenvolver geralmente boa cicatrização.

                Ocasionalmente pode ocorrer o acúmulo de líquidos na área operada. Pode ser necessária punção ou drenagem. Ocorre em função da liquefação da gordura ou coleção sero-sanguinolenta debaixo da pele operada.

                04) EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTROFICAS?

                Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas desde que implementados em época adequada. O termo cicatriz hipertrófica não deve ser confundido com o termo quelóide. Apesar de ambos poderem surgir no período mediato da cicatrização, diferem quanto ao tratamento e quanto à evolução. Geralmente as cicatrizes hipertróficas respondem muito bem a massagens locais, fitas de silicone gel, massagens, dentre outros, diferentemente dos quelóides. Dúvidas a respeito da aparência das cicatrizes devem ser esclarecidas nos retornos pós-operatórios. Nesta ocasião o diagnostico, e o tratamento ideal, são estabelecidos.

                05) QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

                Até que se consiga atingir o resultado almejado diversas fases caracterizam este tipo de cirurgia. Inicialmente existe preocupação com a cicatrização.  A evolução cicatricial é imprevisível, mas geralmente boa. A qualidade da cicatrização não depende da vontade do(a) paciente, nem da vontade do médico. A cicatrização perfeita depende da reação orgânica individual, e é geneticamente programada. Sofre pouca interferência ambiental.

                Edemas(inchaços), manchas roxas de infiltrado sanguíneo, hipersensibilidade de algumas áreas e  insensibilidade de outras são comuns no pós-operatório. Variam apenas de intensidade. A regressão do inchaço, o desaparecimento de manchas, e retorno da sensibilidade da pele é gradual. O próprio organismo se encarrega de dissipar estes pequenos transtornos. Geralmente o resultado é satisfatório.

                Um curto período de depressão emocional pode ocorrer nas primeiras semanas. Geralmente é transitório e advém da ansiedade de se atingir o resultado final precocemente.

                Hábitos saudáveis são importantes no pós-operatório: uma dieta balanceada; atividade física complementar em academias; auxílio de esteticista ou mesmo de fisioterapeuta, dentre outros, podem melhorar bastante o novo contorno corporal, e assim o resultado final.

                É importante lembrar que nenhum resultado de cirurgia mamária pode ser considerado definitivo antes de 12 meses. Toda e qualquer preocupação deve ser transmitida ao cirurgião, para que o mesmo esclareça as dúvidas e indique conduta complementar oportunamente caso seja necessário.

                06) COMO FICARÃO MINHAS NOVAS MAMAS?

                Através da redução da mama, e elevação das mesmas, harmoniza-se o contorno corporal da paciente. Tenta-se equilibrar esta região com as regiões vizinhas e simetrizar os lados na medida do possível. Aréolas ou mamilos grandes e desproporcionais podem ser reduzidos.

                Uma queixa comum entre as pacientes com mamas grandes é a de dor nos ombros causado pelo peso das mamas suspensas pelo sutiã sobre os ombros. Este sintoma pode ser minimizado ou até mesmo desaparecer através da redução do peso mamário.

                A concistëncia da mama não é alterada, porque não se troca o tecido mamário flácido por outro firme. Ocorre a impressão que ficou mais firme após a cirurgia, porque através da retirada de pele o tecido mamário flácido fica “apertado” dentro da nova mama, mais justa, e assim parece que ficou mais firme.

                A sensibilidade da mama e aréola geralmente fica alterada nos primeiros meses, mas tende a retornar ao padrão anterior da cirurgia.

                Queixa de intretrigo ou irritações abaixo dos sulcos mamários, em dias de calor e umidade, pode melhorar com o levantamento das mamas.

                Após a operação as mamas são reposicionadas, e apresentam o colo volumoso. Com o passar dos dias e meses este colo torna-se mais discreto porque ocorre um movimento de descida natural das mamas. Este movimento é chamado de báscula, por assemelhar-se ao movimento de “basculante”. Neste movimento a projeção da parte superior da mama diminui, e a parte inferior das mesmas torna-se mais arredondada. As mamas readquirem a forma natural de “gota”, mas sem a grande queda que motivou a cirurgia.

                A queda das mamas é contínua mesmo após a cirurgia. Muitos fatores interferem na manutenção dos resultados: genética, exposição ao sol, dieta, atividade física, cuidados com a pele do colo, dentre outros são importantes. O resultado da redução e elevação dura alguns anos, mas como o tempo é inexorável, a paciente deve ser reoperada para elevar as mamas novamente, assim que notar que estão fora da posição.

                07) QUANDO O RESULTADO SERÁ DEFINITIVO?

                As mamas acomodam-se progressivamete após a cirurgia. Ao terceiro mês realiza-se a fotografia comparativa do pré e pós-operatório das mesmas. A maturação segue nos meses seguintes, atingindo o ápice geralmente entre o 12º e 18º mês. Entretanto a ação da gravidade é inexorável, bem como a resposta local ao ganho e perda de peso corporal. Estes fatores alteram progressivamente, e de forma negativa o resultado.

                08) O RESULTADO PODE SER PREJUDICADO POR UMA NOVA GRAVIDEZ?

                O ginecologista orienta quanto ao melhor momento para a gravidez. Geralmente não há problema de se amamentar após e a mamoplastia, pois ela não interfere na amamentação. A mãe pode amamentar naturalmente após a operação.

                Se o desejo de engravidar for a curto prazo deve-se ponderar sobre o adiamento da cirurgia. As mamas crescem com a lactação e depois atrofiam-se, ficam flácidas e caem. A diminuição da sustentação da pele mamária após a gestação é responsável pela nova queda dos tecidos mamários já operados.
Não se pode prever o grau de interferëncia sobre o resultado da forma mamária e sobre as cicatrizes antigas. Depende da genética, dos cuidados com a pele, e do ganho de peso no pré-natal.

                09) O PÓS-OPERATÓRIO DA CIRURGIA MAMÁRIA É DOLOROSO?

                Geralmente não há dor no pós-operatório de mamoplastia. Se a dor estiver presente, vai responder bem aos analgésicos comuns. A paciente deve obedecer às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços no primeiro mês.

                10) HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

                Todo ato médico inclui um risco variável, e a cirurgia plástica como parte da medicina não é exceção. Pode-se minimizar o risco preparando-se convenientemente cada paciente, inclusive encaminhando-o(a) ao cardiologista.

                Desde que não existam fatores agravantes e que sejam respeitados os cuidados usuais, o riso cirúrgico da plástica abdominal não é muito diferente das demais cirurgias plásticas.

                11) QUAL TIPO DE ANESTESIA UTILIZADA?

                A anestesia utilizada pode ser peridural, geral ou mesmo local com sedação prévia. A escolha depende do exame clínico-cirúrgico, mas a decisão cabe ao anestesista, em comum acordo com o cirurgião e principalmente com a paciente.

                12) QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRURGICO?

                O ato cirúrgico terá duração variável. Depende do tipo de mama da paciente. Geralmente a cirurgia dura  entre duas e quatro horas. Pode estender além deste período, caso haja necessidade de simetrizar os lados, o que não é infrequente.

                A preocupação com o tempo cirúrgico é válida, devido ao tempo de anestesia; entretanto o(a) paciente não deve se fixar apenas no “tempo gasto”. O detalhe faz a diferença e o acabamento da cirurgia deve ser realizado com muito capricho.

                O tempo de ato cirúrgico não se deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica, curativos  e recuperação pós-operatória.

                13) QUAL O PERIODO DE INTERNAÇÃO?

                Geralmente o período de internação é de 12 a 24 horas.

                14) SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

                Curativos especiais serão utilizados e trocados diariamente no período de 30dias.

                15) QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

                A retirada dos pontos inicia-se geralmente após a primeira semana, e termina em até 30 dias.

                16) QUANDO É POSSÍVEL O BANHO COMPLETO?

                Normalmente o banho completo, desde que assistido por outra pessoa capacitada, pode ser tomado a partir do 2º ou 3º dia, após a retirada dos curativos. Depende da evolução das cicatrizes.

                17) QUANDO É POSSÍVEL RETORNAR OS EXERCICIOS?

                Depende do tipo de exercícios e da evolução individual, não existe um período padrão.


RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA REDUTORA/ DE LEVANTAMENTO DAS MAMAS

Pré-Operatório:

  1. Obedecer às instruções dadas para internação.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao estado geral.
  3. Jejum absoluto de no mínimo 8 horas (inclusive para água!)
  4. Trazer para o Hospital: Exames Pré-Operatórios, Risco Cirúrgico, Medicamentos de uso regular, Cinta cirúrgica, Meia anti-trombose, e roupas confortáveis.
  5. Não trazer objetos de valor para o hospital.
  6. Vir acompanhada para internação.
  7. Evitar uso de brincos anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas

 

Pós-Operatório:

  1. Obedecer à prescrição médica e instruções dadas.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao estado geral.
  3. Evitar sol, calor e esforços físicos (inclusive escadas) por 30 dias.
  4. A alimentação deve ser livre, porém leve e freqüente. Priorizar alimentos ricos em proteínas como: carnes, ovos, leite e derivados, além de fibras e carboidratos como vitaminas de frutas.
  5. Adiar o início de “dietas ou regimes de emagrecimento”, até a liberação médica. A antecipação desta conduta por conta própria pode prejudicar a cicatrização, que necessita de nutrientes.
  6. A hidratação deve ser freqüente. Ingerir muita água, sucos, chás, dentre outros.
  7. Nos primeiros 03 dias da cirurgia a paciente deve estar sempre acompanhada de um adulto responsável para ajudá-la a levantar-se.
  8. Jamais dormir ou permanecer desacompanhada nos 03 primeiros dias da cirurgia. Não trancar-se em banheiro sanitário sozinha.
  9. Antes de levantar-se a paciente deve sentar-se por alguns minutos para acostumar seu organismo com esta nova posição. Desta forma evita-se a queda de pressão que poderá causar desmaio.
  10. Caso ao sentar-se ou levantar-se venha a sentir tonteiras, suor frio, náuseas, enjôos e visão escura ou embaçada, a paciente deve deitar-se imediatamente, esteja onde estiver, para evitar o desmaio por queda de pressão sanguínea.
  11. A troca dos curativos deve ser diária. Caso os mesmos fiquem molhados, devem ser trocados imediatamente.
  12. Não movimentar os braços em excesso. Evitar levantá-los acima dos ombros.
  13. Usar o sutiã cirúrgico 24 horas por dia no primeiro mês. No mês subseqüente pode ser utilizado apenas 12horas (de dia ou de noite).
  14. Dormir de “barriga para cima” durante 30 dias. A presença de um travesseiro abaixo dos joelhos evita que a paciente se vire de lado durante o sono.
  15. Após a alta hospitalar, com os referidos cuidados, movimentar-se periodicamente (a cada duas horas). Evitar o repouso absoluto em casa, pois a movimentação das pernas é importante para evitar tromboses.
  16. Voltar ao consultório para os curativos subseqüentes, nos dias e horários estipulados.


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