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RINOPLASTIA

                A cirurgia estética do nariz busca harmonizar o perfil nasal e a face da paciente.

                Muito pacientes apresentam alterações estéticas no nariz, que podem causar constrangimento e redução da auto-estima. Dentre tais características citamos: ponta nasal globosa ou caída, dorso do nariz curvo e com giba, e asas nasais muito abertas. Estas alterações podem ser genéticas, ou adquiridas (devido ao crescimento ininterrupto das cartilagens do nariz com o passar dos anos). O estudo minucioso dos ângulos da face do paciente, e de seus desejos, possibilitará traçar um plano cirúrgico adequado.

                Se o paciente apresentar, além do problema estético, também dificuldade respiratória, deverá informar o médico. Neste caso associa-se a cirurgia funcional para correção do problema nasal interno.

                Quanto às cicatrizes da rinoplastia, geralmente localizam-se dentro do nariz e não serão visíveis externamente. Entretanto, poderá haver casos em que cicatrizes externas (no meio da colunela transversalmente, ou nos cantos das asas do nariz) serão necessárias.

                No pós-operatório, o paciente deverá usar um molde de gesso sobre o nariz durante uma semana. O tamponamento nasal deverá permanecer por 01 a 7dias.

                O resultado da cirurgia estética do nariz poderá ser avaliado integralmente em torno do 6º mês de pós-operatório, pois o edema (inchação) regride lentamente.

 

INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS SOBRE RINOPLASTIA – CIRURGIA PLÁSTICA DO NARIZ
(Aprovado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)

                O conhecimento e o entendimento das informações abaixo enumeradas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Desfrute das informações e recorra a elas sempre que necessário.  Utilize-as como um “MANUAL DE CABECEIRA” caso você venha a se operar. Servem para recordar-lhe sobre as instruções fornecidas durante a primeira consulta. Estão disponíveis também no site: www.silmargrey.com.br ou através do telefone de contato informado pelo cirurgião.

                As condutas propostas abaixo são cientificamente aceitas. Por serem estabelecidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito ao ser humano, auxiliam na prevenção de resultados insatisfatórios, ou auxiliam para minimizar resultados não desejados e inevitáveis.

                Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico, portanto não há garantias de resultados. A qualidade da cicatrização está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais. Existem ainda outros elementos individuais imprevisíveis que poderão influenciar negativamente no resultado final da cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir e evitá-los.

                Como resultado da cirurgia existirá(ão) uma(ou mais) cicatriz(es) que será(ão) permanente(s). Todos os esforços são feitos para torná-la(s) menos evidente(s). Uma técnica apurada e cientificamente aceita pode colaborar no sentido de minimizar diversas situações desagradáveis. A colaboração plena do(a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião no pós-operatório, reveste-se de grande importância na obtenção de melhores resultados.

                As cicatrizes são conseqüências da cirurgia, portanto pondere bastante quanto à conveniência de conviver com as mesmas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outros defeitos anteriormente existentes na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos cientificamente aceitos, deve ser investigado se o organismo do(a) paciente apresentou reações anormal.

                Existem três períodos que caracterizam o processo de cicatrização normal. A duração de cada período, até que se atinja a maturação completa da cicatriz, pode variar de um paciente para outro. Vai depender de múltiplos fatores individuais tais como: genética, região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios etc.

                1) Período Imediato: É aquele que antecede o 30º dia após a cirurgia. A cicatriz apresenta-se com aspecto uniforme, fina e com crostas. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo. Os pontos geralmente são retirados neste período. Há também inchaço, e pode haver mancha roxa na região operada.

                2) Período Mediato: Vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês. Neste período ocorre espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor, que ficará avermelhada. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial, pois também apresenta coceira ou prurido, além de aspecto inflamado (mas sem infecção). Como não se pode apressar o processo natural da cicatrização recomendamos aos(às) pacientes que aguardem com paciëncia, pois o período tardio se encarrega de diminuir tais sintomas. (Apenas na cicatrização anormal podem ocorrer quelóides, cicatrizes hipertróficas ou ainda alargadas).

                3) Período Tardio: Inicia-se após o 12º mês. É aquele em que a cicatriz já se apresenta mais clara, mais plana, sem sinais de inflamação ou coceira. Apesar da maioria dos(as) pacientes apresentarem cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia deve ser feita após este período tardio.

                É importante o esclarecimento sobre os seguintes pontos:

                Pode ocorrer inchaço na área operada. Eventualmente ele permanece por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, pode ser permanente.

                Pode ocorrer alteração da cor da pele, aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas. Esta alteração pode permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente de forma permanente. Idem sobre a cor das cicatrizes, que podem ficar mais clara ou mais escura que a pele normal adjacente, devido características orgânicas ou genéticas, como a presença aumentada de melanócitos.

                A ação solar ou a iluminação fluorescente pode ser prejudicial no período pós-operatório, pois aumenta o inchaço, escurece a cicatriz e causa mancha na pele.

                Podem surgir coleções de líquidos, como sangue ou outras secreções, acumulados nas áreas operadas. Se ocorrerem, o tratamento pode ser através de drenagens, punções com agulhas, ou curativos compressivos.  Raramente são necessárias revisões cirúrgicas. Se forem necessárias revisões, estas podem ser em uma ou mais ocasiões.

                Podem surgir áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica por redução da circulação sanguínea. Isto pode acarretar alterações com riscos de ulcerações e até necrose da pele.  A abordagem pode ser através de curativos.  Raramente é necessária uma nova cirurgia. Se o retoque for inevitável, o objetivo é um resultado mais próximo possível da normalidade.

                Podem surgir áreas de perda de sensibilidade nas regiões operadas. Tais alterações ocorrem por um período de tempo indeterminado, geralmente transitório. Apesar de rara, está alteração pode ser permanente.

                Podem ocorrer alargamentos da cicatriz cirúrgica após a retirada dos pontos, em toda a extensão do corte, ou em partes do mesmo, de forma assimétrica. Esta ocorrência depende da firmeza prévia da pele do(a) paciente, que muitas vezes é fraca, e cujas estrias preexistentes já sinalizam esta possibilidade.

                 Alargamentos podem ocorrer também devido inobservância dos cuidados pós-operatórios e por movimentação precoce ou forçada.

                Pode ocorrer dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade. A duração pode ser indeterminada.

                Ocasionalmente, pode ocorrer transtorno do comportamento afetivo. Este pode manifestar-se como ansiedade, depressão ou outro estado psicológico mais complexo.

                É certo que o tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.

                É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitam de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.

                Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, fica claro que os custos de materiais, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião, e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.


AS PERGUNTAS MAIS COMUNS QUANTO A ESTA CIRURGIA SÃO:

                01) A RINOPLASTIA DEIXA CICATRIZES?

                Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos, não se nota cicatriz aparente. Em outros casos, entretanto, existe necessidade de cicatrizes externas, que são pouco aparentes. Estes cortes podem ser feitos externamente na columela ou ainda nas asas nasais. Servem para harmonizar melhor o resultado ou mesmo melhorar a fisiologia nasal.

                Cada paciente comporta-se diferentemente do outro em relação à evolução das cicatrizes. Geralmente as cicatrizes tornam-se imperceptíveis precocemente.

                Certos(as) pacientes podem apresentar tendência genética à cicatrização inestética (quelóides, cicatriz hipertrófica, cicatriz alargada, cicatriz de coloração mais escura ou mais clara que a pele normal, dentre outros). Esta tendência pode ser avaliada durante a consulta inicial, mas é impossível de prevê-la com segurança. Pessoas que sempre tiveram boa cicatrização podem passar a ter problemas nesta área. Pessoas que sempre tiveram problemas podem passar a não te-los. Há ainda a possiblidade do(a) paciente apresentar bom resultado em uma parte do corte, e cicatrização inestética nas outras partes do mesmo corte, por isto não há garantia de resultado. Sabe-se que pessoas de pele clara tendem a desenvolver geralmente boa cicatrização.

                02) EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?

                Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas desde que implementados em época adequada. O termo cicatriz hipertrófica não deve ser confundido com o termo quelóide. Apesar de ambos poderem surgir no período mediato da cicatrização, diferem quanto ao tratamento e quanto à evolução. Geralmente as cicatrizes hipertróficas respondem muito bem a massagens locais, fitas de silicone gel, massagens, dentre outros, diferentemente dos quelóides. Dúvidas a respeito da aparência das cicatrizes devem ser esclarecidas nos retornos pós-operatórios. Nesta ocasião o diagnostico, e o tratamento ideal, são estabelecidos.

               03) QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

               Até que se consiga atingir o resultado almejado diversas fases caracterizam este tipo de cirurgia. Inicialmente existe preocupação com a cicatrização.  A evolução cicatricial é imprevisível, mas geralmente boa. A qualidade da cicatrização não depende da vontade do(a) paciente, nem da vontade do médico. A cicatrização perfeita depende da reação orgânica individual, e é geneticamente programada. Sofre pouca interferência ambiental.

               Edemas(inchaços), manchas roxas de infiltrado sanguíneo, hipersensibilidade de algumas áreas e  insensibilidade de outras são comuns no pós-operatório. Variam apenas de intensidade. A regressão do inchaço, o desaparecimento de manchas, e retorno da sensibilidade da pele é gradual. O próprio organismo se encarrega de dissipar estes pequenos transtornos. Geralmente o resultado é satisfatório.

               Um curto período de depressão emocional pode ocorrer nas primeiras semanas. Geralmente é transitório e advém da ansiedade de se atingir o resultado final precocemente.

               Hábitos saudáveis são importantes no pós-operatório: uma dieta balanceada; atividade física complementar em academias; auxílio de esteticista ou mesmo de fisioterapeuta, dentre outros, podem melhorar bastante o resultado final.

               É importante lembrar que nenhum resultado de cirurgia nasal pode ser considerado definitivo antes de 12 meses. Toda e qualquer preocupação deve ser transmitida ao cirurgião, para que o mesmo esclareça as dúvidas e indique conduta complementar oportunamente caso seja necessário.

               04) É POSSÍVEL ESCOLHER A FORMA QUE DESEJAR PARA O FUTURO NARIZ?
                Não é possível escolher a forma que o nariz vai obter após a cirurgia. O formato final vai depender das características iniciais nasais, além da reação individual de cada organismo, e de possíveis limitações técnicas, dentre outros fatores.

               Deve existir um equilíbrio estético entre o nariz e a face. Tanto o cirurgião, quanto o(a) paciente, devem observar e respeitar as características étnicas. Deve-se preservar a naturalidade e autenticidade do rosto, para evitar que a face fique com aspecto “estranho”.

               A qualidade da pele que recobre o nariz, bem como o padrão cartilaginoso local, determina a forma final pós-operatória. Esta forma final não depende absolutamente da vontade do(a)paciente ou do médico. Cada caso é estudado para que se possa dar ao nariz a melhor forma possível, dentro das condições apresentadas pelo paciente. Se a escolha do(a) paciente coincidir com o tipo de nariz factível e planejado, sem dúvida que o desejo é atendido. Cirurgião e paciente devem estar de comum acordo quanto ao resultado possível de se obter. Além destas considerações há de se lembrar que o nariz apresenta inúmeras funções, dentre elas a de respiração e olfação, que precisam ser respeitadas e valorizadas.

               05) O RESULTADO DEFINITIVO EM RELAÇÃO À FORMA E FUNÇÃO É IMEDIATO

               O resultado da cirurgia nasal não é imediato. Várias fases são características do pós-operatório da cirurgia nasal. A fase inicial é avaliada após a retirada do curativo imobilizante, que geralmente é mantido por 07 dias. Nesta fase já se pode notar a correção de vários defeitos estéticos do nariz original, entretanto a presença do edema(inchaço) já é notada precocemente. O inchaço pode ter duração transitória, entretanto frequentemente duradoura. Diminui com o passar dos meses, mas pode persistir por até um ano. A persistência do edema transitório por um período mais longo que o normal, geralmente não interfere no resultado final. Retoques, quando necessários, só devem ser planejados após a regressão total deste edema. Nunca antes de 06-12 meses.

               06) COMO FICA A RESPIRAÇÃO APÓS A CIRURGIA?

               Pode haver pequena dificuldade respiratória em certos períodos do dia no pós-operatório mediato da rinoplastia estética. Com o decorrer do tempo tende a normalizar-se.

               Quando o(a) paciente apresentar queixas respiratórias pré-operatórias , a rinoplastia já não é puramente estética. Denomina-se mista: estética e funcional. Neste caso a melhora pode ser  precoce, ou não. Depende do grau de acometimento prévio das estruturas locais.

               07) PODE A CIRURGIA ESTÉTICA ALIVIAR A CORIZA CONSTANTE DE LONGA DATA?

               A rinoplastia estética geralmente não interfere neste sintoma. O objetivo da rinoplastia é melhorar a estética local e  preservar as funções respiratórias.

               08) POR QUANTO TEMPO PERSISTE O RESULTADO OBTIDO?

               O resultado da rinoplastia persiste por muitos anos. Sabe-se que as cartilagens do corpo humano são os únicos tecidos que não cessam de crescer com o envelhecimento. Nariz, e até mesmo orelhas, continuam crescendo até a morte. Assim décadas após a primeira cirurgia o(a)paciente pode notar  novas alterações morfológicas locais e necessitar de nova cirurgia.

               09) O NARIZ SANGRA NOS PRIMEIROS DIAS?

                Um pequeno sangramento é normal nas primeiras 48 horas. Entretanto não deve ser motivo de preocupação, pois um curativo de proteção, sobreposto a abertura do nariz, é conservado propositalmente a fim de conter este desconforto. Esse curativo externo adicional pode ser trocado várias vezes ao dia, se necessário, no domicílio.

               10) HÁ RISCOS NESTA CIRURGIA?

               Todo ato médico inclui um risco variável, e a cirurgia plástica como parte da medicina não é exceção. Pode-se minimizar o risco preparando-se convenientemente cada paciente, inclusive encaminhando-o(a) ao cardiologista.

               Desde que não existam fatores agravantes e que sejam respeitados os cuidados usuais, o risco cirúrgico da plástica de rosto não é muito diferente das demais cirurgias plásticas.

               11) QUAL O TIPO DE ANESTESIA QUE SE UTILIZA NESTA OPERAÇÃO?

                A anestesia utilizada é a local, com sedação prévia do(a) paciente. Eventualmente utiliza-se a anestesia geral. A escolha depende do exame clínico-cirúrgico, mas a decisão cabe ao anestesista, em comum acordo com o cirurgião e principalmente com o(a) paciente.

               12) QUANTO TEMPO DEMORA O ATO CIRÚRGICO?

               O ato cirúrgico tem duração variável. Depende da técnica indicada. Geralmente a cirurgia dura entre uma e duas e horas. Pode estende-se além deste período caso haja necessidade de usar transplante de cartilagens para sustentação do nariz

               A preocupação com o tempo cirúrgico é válida, devido ao tempo de anestesia; entretanto o(a) paciente não deve se fixar apenas no “tempo gasto”. O detalhe faz a diferença e o acabamento da cirurgia deve ser realizado com muito capricho.

               O tempo de ato cirúrgico não se deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica, curativos  e recuperação pós-operatória.

               13) QUAL O TEMPO DE INTERNAÇÃO?

               Geralmente a internação é de 24 horas. Há casos em que a alta hospitalar pode ocorrer no mesmo dia da cirurgia. Depende da evolução do(a) paciente, anestesia utilizada, bem como da extensão da cirurgia.

               14) SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

               Quando se realiza a fratura dos ossos nasais para afinamento do seu dorso, o que não é raro, utiliza-se a imobilização com gesso ou outro material rígido semelhante. Esta conduta visa proteger a região operada de pequenos traumatismos durante a primeira semana. Em alguns casos é utilizado também o tamponamento nasal. Este pode ser deixado por 01 a 07 dias após a cirurgia. Depende da complexidade da cirurgia.
                Alguns pacientes podem necessitar de transplante de cartilagem das orelhas, uni ou bilateral, ou mesmo de cartilagem das costelas, para estruturar o novo nariz. Nestes casos haverá curativos também na região doadora da cartilagem.

               15) HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?

                Raramente há dor no pós-operatório de rinoplastia. Pode haver desconforto ao acordar da cirurgia, pela obstrução das narinas com tampões, pela necessidade de respirar pela boca. Quando ocorre dor, esta geralmente é discreta e responde bem aos analgésicos comuns.

               16) EM QUE POSIÇÃO DEVE-SE DORMIR NOS PRIMEIROS DIAS?

               O paciente deve deitar-se de “barriga para cima” nos primeiros 30 dias da operação. Deve evitar deitar-se de lado. Deve posicionar a cabeça discretamente elevada no leito, através da ajuda de travesseiros, para que o inchaço ceda mais rapido. Deve evitar o uso de óculos, que podem traumatizar a região operada, bem como o esforço físico ou esportes de contato.

               17) QUANDO É POSSÍVEL O BANHO COMPLETO?

               Normalmente o banho completo, desde que assistido por outra pessoa capacitada, pode ser tomado a partir do 2º ou 3º. Deve-se evitar água ou umidade sobre o gesso nasal.

               18) QUANDO É POSSÍVEL RETORNAR OS EXERCICIOS?

               Depende do tipo de exercícios e da evolução individual, não existe um período padrão.


RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA DO REJUVENESCIMENTO FACIAL

Pré-Operatório:

  1. Obedecer às instruções dadas para internação.
  2. Comunicar qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao seu estado geral.
  3. Jejum absoluto de no mínimo 8 horas (inclusive para água!)
  4. Trazer para o Hospital: Exames Pré-Operatórios, Risco Cirúrgico, Medicamentos de uso regular, Meia anti-trombose, e roupas confortáveis.
  5. Não trazer objetos de valor para o hospital.
  6. Vir acompanhado(a) para internação.
  7. Lavar bem os cabelos, na véspera da operação ou horas antes da cirurgia.
  8. Não fazer maquiagem no dia da internação.
  9. Evitar uso de brincos anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas

 

Pós-Operatório:

  1. Obedecer à prescrição médica e instruções dadas.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao estado geral.
  3. Evitar sol, calor e esforços físicos (inclusive escadas) por 30 dias.
  4. A alimentação deve ser livre, porém leve e freqüente. Priorizar alimentos ricos em proteínas como: carnes, ovos, leite e derivados, além de fibras e carboidratos como vitaminas de frutas.
  5. A hidratação deve ser freqüente. Ingerir muita água, sucos, chás, dentre outros.
  6. Nos primeiros 03 dias da cirurgia o(a) paciente deve estar sempre acompanhado(a) de um adulto responsável para ajudá-lo(a) a levantar-se.
  7. Jamais dormir ou permanecer desacompanhado(a) nos 03 primeiros dias da cirurgia. Não trancar-se em banheiro sanitário sozinho(a).
  8. Antes de levantar-se o(a)paciente deve sentar-se por alguns minutos para acostumar seu organismo com esta nova posição. Desta forma evita-se a queda de pressão que poderá causar desmaio.
  9. Caso ao sentar-se ou levantar-se venha a sentir tonteiras, suor frio, náuseas, enjôos e visão escura ou embaçada, o(a)paciente deve deitar-se imediatamente, esteja onde estiver, para evitar o desmaio por queda de pressão sanguínea.
  10. Cuidado com o gesso ou imobilizador do nariz. Não traumatizar o curativo. Evitar a umidade local.
  11. Não se preocupar com as narinas obstruídas, em caso de estar usando tampões internos. Aguarde a retirada dos mesmos, quando então o cirurgião orienta sobre a limpeza local.
  12. Trocar o tampão externo tantas vezes quanto necessário.
  13. Utilizar soro fisiológico frio e cotonetes, delicadamente, para fazer a higiene da parte externa das narinas.
  14. Não usar óculos até que seja autorizado(a). Caso seja imprescindível a utilização dos mesmos, solicite orientação ao seu médico de como fazê-lo.
  15. Dormir de “barriga para cima” durante 30 dias. A presença de um travesseiro abaixo dos joelhos evita que o(a)paciente se vire de lado durante o sono.
  16. Após a alta hospitalar, com os referidos cuidados, movimentar-se periodicamente (a cada duas horas). Evitar o repouso absoluto em casa, pois a movimentação das pernas é importante para evitar tromboses.
  17. Voltar ao consultório para os curativos subseqüentes, nos dias e horários estipulados.


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