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CORREÇÃO DAS PÁLPEBRAS – BLEFAROPLASTIA – CIRURGIA PERIORBITÁRIA

                O acúmulo de pele sobre os olhos causa um aspecto de cansaço, e sono, que podem não condizer com o estado momentâneo do paciente. Causa também “peso” sobre os olhos, e podem configurar uma expressão de rigor e austeridade. Tal expressão facial impressiona quem os vê, e gera dúvida ou repulsa nas pessoas.

                Vários fatores colaboram para a flacidez e redundância de pele nas pálpebras. A idade, exposição solar, e problemas emocionais, dentre outros, acarretam como conseqüência, marcas definitivas no rosto.

                Na pálpebra superior a cicatriz normalmente fica imperceptível, mesmo ao próprio paciente. Através de uma incisão no sulco palpebral tem-se acesso às bolsas de gordura, que serão tratadas. Retira-se um fuso de pele e se necessário trata-se a flacidez muscular.

                A abordagem da pálpebra inferior poderá ser externa (na borda ciliar), interna (transconjuntival), ou mista. Dependerá das condições do paciente. Não existe uma idade ideal para a cirurgia de pálpebras. Pessoas jovens podem apresentar indicação para esta operação. A oportunidade ideal é aquela em que o próprio paciente se examina, e constata redundância e flacidez de pele palpebral. Percebe que os olhos apresentam aspecto progressivamente mais “fundo”, e “encovado”.

                No pós-operatório imediato (primeiro e segundo dia), recomenda-se ao paciente a colocação regular, e por alguns minutos, de gazes umedecidas em soro gelado sobre as pálpebras operadas. Isto reduz a intensidade do edema e a ocorrência de equimose(olho roxo) após a cirurgia.

INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS SOBRE BLEFAROPLASTIA – CIRURGIA PLÁSTICA DE PÁLPEBRAS
Aprovado pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

                O conhecimento e o entendimento das informações abaixo enumeradas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Desfrute das informações e recorra a elas sempre que necessário.  Utilize-as como um “MANUAL DE CABECEIRA” caso você venha a se operar. Servem para recordar-lhe sobre as instruções fornecidas durante a primeira consulta. Estão disponíveis também no site: www.silmargrey.com.br ou através do telefone de contato informado pelo cirurgião.

                As condutas propostas abaixo são cientificamente aceitas. Por serem estabelecidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito ao ser humano, auxiliam na prevenção de resultados insatisfatórios, ou auxiliam para minimizar resultados não desejados e inevitáveis.

                Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico, portanto não há garantias de resultados. A qualidade da cicatrização está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais. Existem ainda outros elementos individuais imprevisíveis que poderão influenciar negativamente no resultado final da cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir e evitá-los.

                Como resultado da cirurgia existirá(ão) uma(ou mais) cicatriz(es) que será(ão) permanente(s). Todos os esforços são feitos para torná-la(s) menos evidente(s). Uma técnica apurada e cientificamente aceita pode colaborar no sentido de minimizar diversas situações desagradáveis. A colaboração plena do(a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião no pós-operatório, reveste-se de grande importância na obtenção de melhores resultados.

                As cicatrizes são conseqüências da cirurgia, portanto pondere bastante quanto à conveniência de conviver com as mesmas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outros defeitos anteriormente existentes na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da cicatriz, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos cientificamente aceitos, deve ser investigado se o organismo do(a) paciente apresentou reações anormal.

                Existem três períodos que caracterizam o processo de cicatrização normal. A duração de cada período, até que se atinja a maturação completa da cicatriz, pode variar de um paciente para outro. Vai depender de múltiplos fatores individuais tais como: genética, região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios etc.

                1) Período Imediato: É aquele que antecede o 30º dia após a cirurgia. A cicatriz apresenta-se com aspecto uniforme, fina e com crostas. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo. Os pontos geralmente são retirados neste período. Há também inchaço, e pode haver mancha roxa na região operada.

                2) Período Mediato: Vai do 30º dia até o 8º ou 12º mês. Neste período ocorre espessamento natural da cicatriz, bem como mudança de sua cor, que ficará avermelhada. Este período é o menos favorável da evolução cicatricial, pois também apresenta coceira ou prurido, além de aspecto inflamado (mas sem infecção). Como não se pode apressar o processo natural da cicatrização recomendamos aos(às) pacientes que aguardem com paciëncia, pois o período tardio se encarrega de diminuir tais sintomas. (Apenas na cicatrização anormal podem ocorrer quelóides, cicatrizes hipertróficas ou ainda alargadas).

                3) Período Tardio: Inicia-se após o 12º mês. É aquele em que a cicatriz já se apresenta mais clara, mais plana, sem sinais de inflamação ou coceira. Apesar da maioria dos(as) pacientes apresentarem cicatrizes maduras nos 12 primeiros meses, alguns apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia deve ser feita após este período tardio.

                É importante o esclarecimento sobre os seguintes pontos:

                Pode ocorrer inchaço na área operada. Eventualmente ele permanece por semanas, menos frequentemente por meses e, apesar de raro, pode ser permanente.

                Pode ocorrer alteração da cor da pele, aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas. Esta alteração pode permanecer por alguns dias, semanas, menos frequentemente por meses e raramente de forma permanente. Idem sobre a cor das cicatrizes, que podem ficar mais clara ou mais escura que a pele normal adjacente, devido características orgânicas ou genéticas, como a presença aumentada de melanócitos.

                A ação solar ou a iluminação fluorescente pode ser prejudicial no período pós-operatório, pois aumenta o inchaço, escurece a cicatriz e causa mancha na pele.

                Podem surgir coleções de líquidos, como sangue ou outras secreções, acumulados nas áreas operadas. Se ocorrerem, o tratamento pode ser através de drenagens, punções com agulhas, ou curativos compressivos.  Raramente são necessárias revisões cirúrgicas. Se forem necessárias revisões, estas podem ser em uma ou mais ocasiões.

                Podem surgir áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica por redução da circulação sanguínea. Isto pode acarretar alterações com riscos de ulcerações e até necrose da pele.  A abordagem pode ser através de curativos.  Raramente é necessária uma nova cirurgia. Se o retoque for inevitável, o objetivo é um resultado mais próximo possível da normalidade.

                Podem surgir áreas de perda de sensibilidade nas regiões operadas. Tais alterações ocorrem por um período de tempo indeterminado, geralmente transitório. Apesar de rara, está alteração pode ser permanente.

                Podem ocorrer alargamentos da cicatriz cirúrgica após a retirada dos pontos, em toda a extensão do corte, ou em partes do mesmo, de forma assimétrica. Esta ocorrência depende da firmeza prévia da pele do(a) paciente, que muitas vezes é fraca, e cujas estrias preexistentes já sinalizam esta possibilidade. Alargamentos podem ocorrer também devido inobservância dos cuidados pós-operatórios e por movimentação precoce ou forçada.

                Pode ocorrer dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade. A duração pode ser indeterminada.

                Ocasionalmente, pode ocorrer transtorno do comportamento afetivo. Este pode manifestar-se como ansiedade, depressão ou outro estado psicológico mais complexo.

                É certo que o tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.

                É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitam de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.

                Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, fica claro que os custos de materiais, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião, e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.

                                     


AS PERGUNTAS MAIS COMUNS QUANTO A ESTA CIRURGIA SÃO:

                01) EXISTE UMA IDADE IDEAL PARA SE OPERAR AS PÁLPEBRAS?

                Não existe uma idade ideal para se operar as pálpebras, mas sim, a oportunidade ideal.

                Essa oportunidade é determinada pela presença do excesso de pele e/ou gordura no local, geralmente ocorre após a quarta década da vida.

                02) AS CICATRIZES SÃO VISÍVEIS?  ONDE SE LOCALIZAM?

                Geralmente as cicatrizes das pálpebras são praticamente imperceptíveis, porque a pele local é muito fina, e porque a localização do corte fica dentro do sulco palpebral. Deve-se aguardar, entretanto, o término do período de maturação das cicatrizes, que pode durar de 06 a 12 meses, para que as mesmas adquiram o melhor aspecto possível. Até este período, estas cicatrizes podem de ser disfarçadas com o uso de maquiagens.

                Certos(as) pacientes podem apresentar tendência genética à cicatrização inestética (quelóides, cicatriz hipertrófica, cicatriz alargada, cicatriz de coloração mais escura ou mais clara que a pele normal, dentre outros). Esta tendência pode ser avaliada durante a consulta inicial, mas é impossível de prevê-la com segurança. Pessoas que sempre tiveram boa cicatrização podem passar a ter problemas nesta área. Pessoas que sempre tiveram problemas podem passar a não te-los. Há ainda a possiblidade do(a) paciente apresentar bom resultado em uma parte do corte, e cicatrização inestética nas outras partes do mesmo corte, por isto não há garantia de resultado.

                Sabe-se que pessoas de pele clara tendem a desenvolver geralmente boa cicatrização.

                03) QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

                Até que se consiga atingir o resultado almejado diversas fases caracterizam este tipo de cirurgia. Inicialmente existe preocupação com a cicatrização.  A evolução cicatricial é imprevisível, mas geralmente boa. A qualidade da cicatrização não depende da vontade do(a) paciente, nem da vontade do médico. A cicatrização perfeita depende da reação orgânica individual, e é geneticamente programada. Sofre pouca interferência ambiental.

                Edemas(inchaços), manchas roxas de infiltrado sanguíneo, hipersensibilidade de algumas áreas e  insensibilidade de outras são comuns no pós-operatório. Variam apenas de intensidade. A regressão do inchaço, o desaparecimento de manchas, e retorno da sensibilidade da pele é gradual, o próprio organismo se encarrega de dissipar estes pequenos transtornos. Geralmente o resultado é satisfatório.

                Um curto período de depressão emocional pode ocorrer nas primeiras semanas, geralmente é transitório e advém da ansiedade de se atingir o resultado final precocemente.

                Hábitos saudáveis são importantes no pós-operatório: uma dieta balanceada; atividade física complementar em academias; auxílio de esteticista ou mesmo de fisioterapeuta, dentre outros, podem melhorar bastante o resultado final.

                É importante lembrar que nenhum resultado de cirurgia palpebral pode ser considerado definitivo antes de 04 meses. Toda e qualquer preocupação deve ser transmitida ao cirurgião, para que o mesmo esclareça as dúvidas e indique conduta complementar oportunamente caso seja necessário.

                04) EXISTE CORREÇÃO PARA CICATRIZES HIPERTRÓFICAS?

                Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas desde que implementados em época adequada. O termo cicatriz hipertrófica não deve ser confundido com o termo quelóide. Apesar de ambos poderem surgir no período mediato da cicatrização, diferem quanto ao tratamento e quanto à evolução. Geralmente as cicatrizes hipertróficas respondem muito bem a massagens locais, fitas de silicone gel, massagens, dentre outros, diferentemente dos quelóides. Dúvidas a respeito da aparência das cicatrizes devem ser esclarecidas nos retornos pós-operatórios. Nesta ocasião o diagnostico, e o tratamento ideal, são estabelecidos.

                05) QUAL O TIPO DE ANESTESIA?

                Geralmente a anestesia escolhida é a anestesia local, com ou sem a sedação prévia do(a)paciente. Cirurgias de pequena extensão, cuja duração seja breve, permitem este tipo de anestesia.  Em casos especiais poderá ser utilizada anestesia geral. A escolha depende do exame clínico-cirúrgico, mas a decisão cabe ao anestesista, em comum acordo com o cirurgião e principalmente com o(a) paciente.

                06) HÁ DOR NO PÓS-OPERATÓRIO?

                Geralmente não há dor no pós-operatório, pois com a elevação e descolamento cirúrgico da pele, os pequenos nervos são rompidos. Isto causa uma sensação de anestesia na região operada. Esta sensação pode durar dias ou meses. Todavia a sensibilidade geralmente retorna inalterada. Nos casos em que a dor surgir e causar grande desconforto, a mesma pode ser combatida com o uso de analgésicos comuns.

                07) HÁ RISCOS NESTA CIRURGIA?

                Todo ato médico inclui riscos variáveis. A Cirurgia Plástica, como parte da medicina, não é exceção. Pode-se minimizar o risco preparando-se convenientemente cada paciente, mas nunca conseguimos eliminá-lo completamente.

                08) OS OLHOS FICAM MUITO INCHADOS? POR QUANTO TEMPO?

                Os olhos geralmente ficam inchados nos 03 primeiros dias. A partir daí geralmente há regressão importante do inchaço.

                O edema (inchaço) varia de paciente para paciente. Existem aqueles(as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros pacientes podem apresentar edema de duração prolongada, que permanece por dias ou semanas.

                O uso de óculos escuros pode ser útil nesta fase para mascarar a cirurgia, bem como o uso precoce de compressas umedecidas em soro fisiológico gelado sobre as pálpebras (por curtos períodos) durante os primeiros  três dias de pós-operatório.

                09) QUAL O PERIODO DE INTERNAÇÃO?

                O período de internação é variável. Caso a cirurgia tenha sido pequena, e sob anestesia local, a alta pode ocorrer 06 a 12 horas após a cirurgia.

                Caso a cirurgia tenha sido maior, ou começado no período da tarde, ou ainda demandado anestesia geral, a alta pode ocorrer no dia seguinte, 24 horas após o procedimento.

                10) QUANTO TEMPO DURA A CIRURGIA?

                O ato cirúrgico tem duração variável, e dura em torno de 90 a 120 minutos. Depende do tipo de técnica escolhida e da extensão da operação.

                A preocupação com o tempo cirúrgico é válida, devido ao tempo de anestesia; entretanto o(a) paciente não deve se fixar apenas no “tempo gasto”. O detalhe faz a diferença e o acabamento da cirurgia deve ser realizado com muito capricho.

                O tempo de ato cirúrgico não se deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica, curativos  e recuperação pós-operatória.

                11) O QUE SÃO AS “MANCHAS ROXAS” OBSERVADAS EM CERTOS CASOS?

                As manchas roxas(equimoses) correspondem à sangue infiltrado na pele subjacente. São decorrentes do próprio trauma cirúrgico sobre os tecidos e conjuntiva ocular. Tais manchas não devem ser consideradas como complicação, pois é uma intercorrência transitória e reversível.

                12) QUANDO SE ATINGE O RESULTUDO DEFINITIVO?

                O resultado definitivo da cirurgia de pálpebra geralmente é obtido após o 3º mês, entretanto, logo após a terceira semana já se nota o resultado almejado. Nas semanas subseqüentes a melhora acentua-se.

                13) OS OLHOS FICAM OCLUÍDOS APÓS A CIRURGIA?

                Os olhos não ficam obrigatoriamente ocluídos após a cirurgia. Geralmente é recomendada a colocação de gazes estéreis, umedecidas em soro fisiológico frio, por alguns minutos, varias vezes ao dia sobre os olhos. Esta medida atenua o inchaço comum do período inicial.


RECOMENDAÇÕES SOBRE A BLEFAROPLASTIA

Pré-Operatório:

  1. Obedecer às instruções dadas para internação.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra quanto ao estado geral.
  3. Jejum absoluto de no mínimo 8 horas (inclusive para água!)
  4. Trazer para o Hospital os exames pré-operatórios, o risco cirúrgico, os medicamentos de uso regular no domicílio, além de roupas confortáveis.
  5. Não trazer objetos de valor para o hospital.
  6. Vir acompanhado(a) para internação.
  7. Evitar uso de brincos anéis, alianças, piercings, esmaltes coloridos nas unhas.

Pós-Operatório:

  1. Obedecer à prescrição médica e instruções dadas.
  2. Comunicar imediatamente ao médico qualquer anormalidade que eventualmente ocorra, quanto ao estado geral.
  3. Compressas com soro fisiológico frio sobre os olhos são úteis para diminuir o tempo de edema e proporcionar conforto pós-operatório nos primeiros 03 dias.
  4. Evitar exposição ao sol, vento e friagem, por 30 dias.
  5. Usar óculos escuros quando a exposição à luz solar ou vento for inevitável.
  6. A alimentação deve ser livre, porém leve e freqüente. Priorizar alimentos ricos em proteínas como: carnes, ovos, leite e derivados, além de fibras e carboidratos como vitaminas de frutas.
  7. A hidratação deve ser freqüente. Ingerir muita água, sucos, chás, dentre outros.
  8. Voltar ao consultório para curativo e revisão nos dias estipulados.
  9. Não traumatizar os olhos. Evitar coçá-los.
  10. Dependendo da evolução pós-operatória, e da atividade que o(a)paciente exerça, a voltar às atividades cotidianas pode ocorrer precocemente: três ou quatro dias após a alta hospitalar.

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